Sala de Telecomunicações – Porque segmentar a Rede?

by Tânia Souza Costa

Dando continuidade ao que foi abordado em meu último post aqui no ISPBLOG, gostaria de acrescentar algo mais à estruturação de ambientes técnicos. Uma edificação não deve ser refém de apenas uma sala técnica, ou seja, esta suposta única sala ser responsável por atender todos os ambientes e andares de um prédio. Persistindo desta maneira, concentramos riscos para um único local e a gestão é mais complexa. Para isso, as normas NBR 14565 e 16415, nos auxiliam na melhor distribuição de nossa rede utilizando diferentes ambientes para segmentar e distribuir de maneira mais inteligente nosso cabeamento.

LEGENDA:

EF – Infraestrutura de Entrada

ER – Sala de Equipamentos

TR – Sala de Telecomunicações

TO – Tomada de Telecomunicações

CP – Ponto de Consolidação ou Muto (a)

Por ser uma área técnica, a TR requer que o acesso ao seu ambiente seja controlado, assim como na Sala de Equipamentos, e também é importante que possua acesso independente, evitando entrar em outra sala para acessar a TR. Esta medida se torna fundamental para garantir liberdade de acesso à equipe de manutenção quando esta for requisitada. E, como citado no post sobre Salas de Equipamentos, as condições climáticas do ambiente também são fundamentais. Consulte lá a tabela de temperatura indicada para salas técnicas.

Veja, abaixo, as dimensões recomendadas para as Salas de Equipamentos e de Telecomunicações:

Obs.: Acrescer 1m² a ER para cada 10.000 m² adicionais de área do edifício

e-Book “O que você precisa saber sobre Cabeamento Estruturado” – Autor Reinaldo Vignoli – 2016;

Livro “Cabeamento Estruturado – Projeto e Instalação” – Autor Paulo Sérgio Marin – 2015;

Norma ABNT NBR 14565:2013 – “Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers”;

Norma ABNT NBR 16415:2015 – “Caminhos e espaços para cabeamento estruturado”.

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